Olha que achado sensacional para o Portal Araguainha! Navegando pelo Instagram, esbarrei em um vídeo incrível do biólogo e mestre em Ecologia e Conservação, Mateus Yann, que nos leva para uma verdadeira imersão no mundo animal, com uma descoberta que está dando o que falar. O vídeo, que já acumula mais de 4 mil visualizações e 300 curtidas, mergulha na intrigante relação entre o tamanduá-mirim e as tocas do tatu-canastra, especialmente aqui no nosso querido Mato Grosso. É uma daquelas histórias que nos fazem pensar na complexidade da natureza e na importância de cada elo na cadeia da vida. Para mais notícias e conteúdos exclusivos de Mato Grosso, visite Portal Araguainha.
No Pantanal, o tatu-canastra, a maior espécie de tatu que conhecemos, é um verdadeiro engenheiro da natureza. Suas tocas podem atingir até cinco metros de comprimento e um metro e meio de profundidade, servindo de lar não apenas para ele, mas para uma infinidade de outras espécies. O Mateus, em sua pesquisa, conta que já foram registrados mais de 370 tipos de animais utilizando essas moradas subterrâneas. É um ecossistema à parte, criado por um único animal e que beneficia muitos outros!
Mas o que realmente chamou a atenção dos pesquisadores foi o comportamento do tamanduá-mirim. Conhecido como uma espécie escansorial, que se adapta tanto ao ambiente terrestre quanto ao arbóreo, o tamanduá-mirim foi flagrado utilizando as tocas do tatu-canastra para diversas finalidades. As armadilhas fotográficas instaladas nas entradas das tocas revelaram que eles inspecionam o local, descansam, exploram e até dormem por lá. Imagine só a surpresa de ver um tamanduá-mirim ‘invadindo’ o lar de um tatu!
A pesquisa conseguiu estimar que esses pequenos habitantes da fauna passam cerca de 16 horas dormindo dentro das tocas e umas 7 horas e 40 minutos ativos, principalmente durante a noite. Essa descoberta é importantíssima, pois sugere que as tocas do tatu-canastra não são apenas um abrigo, mas um recurso vital para o tamanduá-mirim, oferecendo proteção contra predadores, temperaturas estáveis e até uma fonte de alimento, já que as tocas são ricas em formigas e cupins, o prato preferido dos tamanduás. Para se aprofundar nas notícias do nosso estado e de tudo que acontece por aqui, não deixe de conferir o nosso conteúdo sobre Mato Grosso.
O engajamento do público no post do Mateus é notável, com 306 curtidas e 24 comentários, mostrando o interesse das pessoas por temas de biologia e conservação. E com 1658 seguidores, Mateus tem uma comunidade atenta às suas descobertas, como podemos ver em alguns comentários:
😍😍😍👏👏👏
Maria Clara adorou o seu vídeo, parabéns 😘😘
Massa de mais!!! 👏👏👏
Que interessante Ma ,parabéns pela explicação, vc sempre arrasa😍
A grande sacada dessa pesquisa não é apenas sobre o tamanduá-mirim ou o tatu-canastra. Ela abre uma nova frente de estudo para descobrir mais sobre a biologia de outras espécies, utilizando o monitoramento de recursos essenciais como as tocas. Além disso, proteger o tatu-canastra, que é uma espécie ameaçada de extinção, significa indiretamente proteger e favorecer muitas outras espécies que dependem de suas tocas. É um ciclo de vida e interdependência que a ciência está nos ajudando a entender cada vez melhor.